sábado, 13 de junho de 2009

Air France - Voo 447

Estava uma semana depois, numa noite agradável, na casa de um amigo muito querido meu, que havia achado dias antes, estar dentro desse voo...
Graças a Deus não foi o que achei, "naquela anterior, segunda-feira chuvosa'.
Daí, ele me contando suas experiências com os trabalhos pós-acidente, pois coincidentemente ele trabalha na empresa, parou para chamar atenção sobre algo que eu também havia pensado, dias antes, após refletir sobre o que poderia ter acontecido com ele ou com outros, ou com aqueles que de fato, aconteceu. Enfim, com pessoas importantes pra mim ou para outras pessoas, quem eu poderia ter perdido, quem eles perderam.
Todos sabemos, podemos perder quem amamos de hora para outra, das maneiras mais loucas e repentinas possíveis ou não, mas podemos perder pessoas. Vamos...
Existem várias formas de perdas, não é verdade? Mas uma específica é a pior de todas, essa mesmo, do qual nem gosto de falar o nome, (coisa minha, shiu!), mas essa que abateu as famílias dos passageiros daquele domingo.
As outras são diversas... Por simples distância, por fins de relacionamentos, por traições, por trabalho, por mudanças, por outras pessoas, enfim, por vida que segue...
Mas veja, em todas estas acima, existe a possibilidade do "ver mais uma vez, falar mais uma vez, trocar mais uma vez", enquanto que desta primeira... Não.
Acredite você no que acreditar, tenha a religião que tiver, nesta vida, após a... a troca possível, se acaba. Das outras formas não.
Então, caso tenha a oportunidade de encontrar quantas vezes mais, de dizer quantas vezes mais, de rever quantas vezes mais, de se declarar quantas vezes mais, de pedir desculpas quantas vezes mais, de trocar...quantas vezes mais... Faça! Vale a pena, afinal, existe a possibilidade, quem, no primiro caso...Não mais.
Sim, parece mais um daqueles textos de auto-ajuda piegas, do tipo: "Diga eu te amo a quem ama!" Mas gente... Fazer o quê se é verdade....
Eu sei, é dificil neh?!
É... Eu sei, e como... Na verdade, tenho uma destas situações agora bem latentes e que na boa, não tenho a minima vontade de resolver neste momento. Mas sei lá, nao descarto o futuro, sei que vou amadurecer mesmo.
Mas se for possivel logo, tente. (Estou pensando nisso). Sei que as vezes não depende só de você, mas depende de você, fazer a sua parte. É muito louca a ideia de não se falar mais com que se compartilhou tanta intimidade, seja ela qual for, pensando bem, é ate ridículo. Não é? rs Não é mesquinho, egoista, estranho? Como se você nunca tivesse visto, vivido nada, há como ignorar? Não há, não há sangue frio para tanto... Há sim fraqueza, medo. Isso Justifica. Justificam as miudezas humanas, as gorduras das fragilidades, aquelas coisas que nos permitem ser mesquinhos, fúteis e bobos.
É muito fútil a ideia de rompimento por escolha, se teremos um inevitável algum dia. Eu sei de novo, as vezes é muito necessário o rompimento... Ok, mas sei lá...tente. Na verdade, acho que não estamos preparados para suportar algumas coisas, e a ausência por escolha é a mais fácil das decisões. Podemos assim, deixar para saber em outras vidas, como preferir.
Nossa esse texto tá trágico não? Mas sei lá, essa conversa surgiu, essa reflexão surgiu, porque alguém percebeu algo. E esse mesmo alguém, fez algo, (parabéns amigo, você é mesmo especial) Portanto, especiais são as pessoas que escolhe ter por perto, estas sabem, as vezes você não precisa dizer, o quanto você as ama, embora elas... Precisem de novos mundos, embora tenham te amado e por isso, a distancia hoje, é necessária para que possam seguir em frente. Viu? Justifica. Não estamos prontos para perdas, sejam elas quais forem, apenas reagimos a elas... Acho que vale as vezes apenas compreender, perdoar por tudo que aconteceu entre e seguir em frente, porque seu lugar, sua pessoa especial, aquela que não vai te perder, por escolha, a que você não vai perder, por escolha, ta guardada. Viva ai essa oportunidade que não lhe foi tirada.

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