sexta-feira, 25 de setembro de 2009

"bunitinha!"

Lembrei dessa música esses dias...

Esperando Na Janela

Cogumelo Plutão

Composição: Blanch

Quando me perdi
Você apareceu
Me fazendo rir
Do que aconteceu
E de medo olhei
Tudo ao meu redor
Só assim enxerguei
Que agora eu estou melhor

(Refrão)

Você é a escada da minha subida
Você é o amor da minha vida
É o meu abrir de olhos do amanhecer
Verdade que me leva a viver
Você é a espera na janela
A ave que vem de longe tão bela
A esperança que arde em calor
Você é a tradução do que é o amor

E a dor saiu
Foi você quem me curou
Quando o mal partiu
Vi que algo em mim mudou
No momento em que quis
Ficar junto de ti
E agora sou feliz
Pois lhe tenho bem aqui

(Refrão)

Você é a escada da minha subida
Você é o amor da minha vida
É o meu abrir de olhos do amanhecer
Verdade que me leva a viver
Você é a espera na janela
A ave que vem de longe tão bela
A esperança que arde em calor
Você é a tradução do que é o amor

Quando me perdi
Você apareceu
Me fazendo rir
Do que aconteceu
E de medo olhei
Tudo ao meu redor
Só assim enxerguei
Que agora eu estou melhor
Estou melhor!

(bunitinha ela, não?)

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Mexican soap opera - 1054 part

Eu que sou burra,
mas você que não consegue me provar nada.

O que você quer, kra?

E assim vai se desvaindo um sentimento...

ps: não vai não... já foram muitas tentativas e ele ainda está aqui, da mesma forma que se manteve após chegar ao auge. Pode estar empoeirado, arranhado, sem brilho, mas está aqui... Até quando?... Não sei...

(adicionado em...? depois!)

Super-mulher

Só estou vivendo assim... Aleatoriamente. Fazendo o que tenho vontade e quando tenho vontade, sem grandes complicações. Porque se perceber complicações, caio fora. Porque estou assim...Pra mim e só eu tenho que me entender. Sei que muitas pessoas entendem e me apoiam, outras não, mas também não me faz diferença, geralmente sou dona dos meus atos mesmo. Mas erro sim, muito, acerto sim e bem e estes acertos tem mais força que meus erros, graças a Deus e geralmente. E embora às vezes não goste de dar o braço a torcer, preciso sim de ajuda. Mas me nego e evito e corro e me resolvo (não tende insistir em dados momentos, você poderá levar um coice ou chifrada da ariana que vós fala, educado, está ai, aliás um dos momentos que perco a paciência, insistir em querer ficar do meu lado quando eu quero espaço). Enfim, acho até que meus erros são para evitar erros piores às vezes, não sei...
Espero não esperando o momento disso passar. Não queria mesmo que passasse, essa é inclusive uma pena, mas algo que tenho que aceitar. Achava antes que não aconteceria, quando aconteceu, não achei que era isso, quando percebi, senti na pele as repercussões do querer, que o lado é ótimo, mas o ruim é péssimo. Senti mesmo o que é isso. Viu?! Aconteceu comigo, obrigada! Me sinto agora mais humana e também mais comum, "seja bem vinda ao mundo das fragilidades sentimentais, Simony", desci do meu palco nesse aspecto, onde predominava invicta, forte, intocada, autosuficiente, enfim, uma super-mulher! Separava tudo, mas agora vi que tudo não se separa (parece papo de RH, separe vida pessoal de profissional, mas olha, atualizando o assunto, pq eu estudo isso, estas coisas não se separam e é sim praticamente impossivel render bem em trabalho quando se esta mal na vida, para resolver isso, existem alguns mecanismos e é isso que tem sido trabalhado, mas não é papo daki) Bom, meus mecanismos até funcionam, fugir, fugir e fugir.... Mas não há nada melhor que o bom e velho conhecido tempo, algo que se espera.
Passa o tempo e percebo que na verdade tempo é sinônimo de esquecimento. Sim porque o que acontece na verdade é esquecimento, que você pode suavizar com, "deixe guardado ai dentro", ou "deixe vegetar". Eufemismos. Entendo os eufismos, porque assumir que se deve esquecer é ruim e difícil para todas as partes e porque sei que não se esquece completamente, é impossivel, só o suficiente para que a dor não aperte mais. Não há, de fato, como ficar lembrando de algo que se quer, mas não se pode ter, é praticamente um suplício, masoquismo. Não curto, minha linha segue o "ser feliz" ja que respirar já é por si difícil e de mimo, eu não entendo.
Espere, o tempo dirá!" Na verdade o tempo ou te fará esquecer (assim como descrito acima) ou te sufocará ainda mais podendo causar repercussões. Podem ser elas ruins, complexas, podem ser elas boas depende do que você entende por 'acontecer o melhor pra vcs". No meu caso, como sou do tipo que quando quero algo, tenho que ter e por isso vou a luta mesmo, não sossegando ate conseguir, como vi que já havia feito tudo e não havia conseguido (mais uma vez, depende do que não consegui, pq consegui muita coisa), para continuar em frente, so me restava esquecer, para aguentar, porque do contrário, não aguentaria...
Além do tempo, a distância. Essa também me ajuda muito. Mais ma vez citando meu zodíaco, como ariana "boua" que sou, depois de um tempo, se não está perto, então está longe. Se não me nutre então pode me perder. Sim existem alguns limites para isso e esses limites depedem da intensidade do que sinto por você. Até então ninguém havia conseguido derrubar esta barreira, que achei seria inderrubável. Mas como disse, aconteceu e digo isso ainda mais hoje, pois nem o tempo, nem a distância estão me ajudando tanto dessa vez.
Ok talvez seja porque ambos tem sido interrompidos desavisadamente não por mim, mas por ela que insiste em voltar e atrapalha meu processo. Ocorre que voltam em mim as lembranças que me faziam insistir nisso, os momentos, a sensação de antes, estas coisas que machucam hoje, mas que ja foram tão doces, voltam doces e depois se amargam. Nesse sentido eu entristeço de novo. Pior que as vezes eu me sinto tão bem, superada, apesar de ter dúvidas, na verdade fujo sempre do pesnamento de uma possibilidade, não penso que pode existir, esperança, desisto disso. E dái ganho. No tempo e na distância tudo fica embaixo do tapete.
Até que o levantam... E penso: "Por que escondi essa poeira?" "Vai lá!" E me lembro. "Não!" "Tá louca!" Não pude mais deixá-la exposta, porque essa foi a melhor maneira de seguir em frente, porque tudo que podia fazer foi feito, o resto, não dependia mais de mim.
E volto a ser a Super-Mulher. Invicta (não mais), mas forte, (sim porque se fosse fraca ja teria feito muitas coisas e algumas feias) intocada, (profundamente) autosuficiente, indiferente. Protegida, essa é a palavra. Incapaz de sentir novamente as fragilidades humanas, (ao menos não até que uma força muito superior e alternativa faça o trabalho de me derreter). Dessa vez movida por raiva, o inverso do amor, mas movida. É acho que isso faz com que as pessoas pensem que o meu peso ou fardo, pode ser maior, ou que estou bem, ou que eu tolero. Não tolero. Mas calculo, essa é a diferença.
"It's not easy to be here in me" acho que nela tmbm não, mas cansei de ser altruista.
Bom, sabe o que eu espero agora? Que o novo me surpreenda e que possa me fazer designar e dedicar a ele tudo que esta aqui e com força, o que está mal aproveitado, rejeitado, suprimido.
Mas... Apesar disso, quero ficar quietinha, na minha, no meu cantinho, vendo as minhas coisinhas, do meu jeitinho. Pra juntar forças e depois desse meu tempinho, voltar a fazer tudo bem ão, como é de se esperar da heroina que vos fala.
Só estou vivendo assim... Aleatoriamente.

A DOR QUE DÓI MAIS

"Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, dóem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.
Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Dóem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.

Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.

Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer."

martha medeiros

6:30

Jota Quest
(só porque gosto dessa música)

Pareço contigo
Normal e do avesso
Vamos seguir o caminho seguro
Pra continuarmos assim no futuro

Pareço contigo
Sem mais nem porquê
Vamos seguir nossas pistas
Com toda a incerteza
Pra continuarmos felizes à mesa

Eu dou um valor absurdo na vida
Ela me traz bem mais que alegria
Traz alguém pro meu sozinho
Traz você às 6h30

Pareço contigo
De olhos fechados
Vamos seguir no escuro
Sonhando acordados
Pra nunca deixar nossa luz se apagar

A gente se parece tanto
A gente está só começando
A gente vai se conhecendo
E vê que ainda não sabe nada

A gente só quer ser feliz
Um mundo mais equilibrado
A gente esquece que o amor
É tudo e não nos cobra nada

Eu dou um valor absurdo na vida
Ela me traz bem mais que alegria
Traz alguém pro meu sozinho
Traz você às 6h30

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Meio distante...

Estou há algumas semanas sem escrever aqui. É eu sei, mas é que já me cobraram atualizações, inclusive eu, que passei por algumas experiências gloriosas e inesquecíveis até nesse curto espaço de tempo. É! Nesse curto espaço de tempo de umas semanas, mu-i-tas coisas aconteceram e quero, e preciso, e é importante documentar aqui, mas... To tão sem inspiração? Sabe? Quando você está meio assim...sei lá? e o "sei lá" é um status da alma, do "ser", no "estar" e que tem ou não a ver com o "ter". Heim? Pois é...Eu estou assim..."sei lá".

Bom, vou só dar uma palinha dos últimos acontecimentos de maneira mais que resumida, pois TO-DOS sem exceção merecem uma atenção extrema de minha simplória literatura neste mero espaço. Vou deixar pesar em mim a culpa por não ter feito antes, ao menos horas depois dos fatos que se passaram, sabemos que estaria mais inspirada, mas embora porque ainda não possua recursos tecnológicos para postar aqui de maneira simultânea (e o twiter não me agrada tanto como aos artitas de hollywood)... deu preguiça, sem contar que algumas experiências são tão memoráveis que precisam de um tempo maior para serem digeridas à melhor e mais enriquecedora maneira...Enfim!

Nesse tempo:
  • Conheci pessoas novas e diferentes, muito legais e extremamente interessantes, (achei que isso ia demorar para acontecer novamente, mas caiu assim do céu, ou melhor, da internet)
  • Fui assitir ao monólogo da Fernanda Montenegro sobre Simone de Beauvoir de nome: "Viver sem Tempos Mortos". SIM-PLES-MEN-TE MA-RA-VI-LHO-SO!. Chorei, junto com ela, porque ela chora concentradamente e vi a Simone encarnada naquele palco de fato. Ai, gente, esse dia e esse monólogo precisa de um post especial mesmo, mas para adiantar, esclareci muitos dos questionamentos que tinha sobre essa filósofa e passei a admirá-la ainda mais (se você ainda não viu, lááá atrás tem um post sobre ela. Fiz um link ousado com meu momento sentimental no ato e minha tal inspiração e assitir ao monólogo me fez entender muitas coisas). Enfim, frase que ficou: "Liberdade é poder escolher a própria prisão" (Essa frase não é da Simone, nem da Fernanda, mas tem tuudo a ver com a Simone) Veja a peça se por acaso se interessar, se ler este post até finais de Outubro, poderá assistí-la no Fashion Mall, indico ler sobre Simone antes. Bom, foi um verdadeiro orgasmo mental pra mim.
  • Depois, se antes digo, orgasmo mental, posso dizer que no momento seguinte fui estuprada. Ai sair de lá, (assisti no Oi Futoro com direito a debate com a Fernanda e uma especialista em Simone) e encontrar com minhas amigas queridas fui para uma boate também encontrar com outros amigos queridos, no entanto a tal boate que se intitula 'Namaste" que fica na Lagoa, ao lado do Turf, é um galpão brega com frequentadores estilo matinê, esteriotipados verdadeiramente "filhinhos zona sul", irritantemente fumantes, bêbados, escovados e "marcados" por estilistas moda teen" com black music horrível (eu gosto de black music, mas...) tendo ainda a experiência de me esfregar (porque dançar não dava de tão cheio que estava) lá pelas 3h da manhã ao som do funk do DJ Malboro, sim porque foi uma esfregação acalourada com a "juventude zonasulense carioca" transpirante e repito, esfumaçada. Ok! Estupro mental e quase físico! Bom, meus amigos foram beemm legais, isso salva! (Bem que eu falei, festa que anuncia na "MIX FM" Não é pra gente "de boa' frequentar...afã)
  • Fiz um camping em Boiçucanca, em São Sebastião, litoral de Sampa, com uma menina que acabara de conhecer a mais ou menos um mês atrás pela net. Me joguei na viagem! Nem nunca haviamos nos visto, mas noosssssa, foi mara! Comprovei apenas pessoalmente o quanto essa mina é maneirissima, excelente e um amor de pessoa, dessas que faço questão de conhecer e ter por perto, além de me fazer presente pra quando precisar! Conheci também seus amigos de sampa, maravilhosos todos eles, engraçados, divertidos, amigos...iii uma lista de qualidades. Conheci uma cachoeira lin-da, aprendi tudo sobre acampamento! rs Amei a experiência. voltei cheia de mordidas de mosquitos na perna, mas foi uma boa lembrança da trilha que fizemos. Respirei, estava mais do que precisando e percebi que amo isso e preciso fazer mais e mais vezes.
  • Conheci novos lugares alternativos e amei todos. O que me levou a conhecer pessoas alternativas e amei todas...No excelente sentido do termo.
  • Aprendi novos batuques na percussão
  • Fui a festas que não ia mais há algum tempo, mas foram mega divertidas, agora sob um novo ângulo e vi que nessas festas também tem gente das minhas o que torna tudo muito mais interessante. Desbravadooraaa! rs
  • Conheci pessoas, fui conhecida também. Uhu!
  • Resolvi começar minha monografia
  • Sai do meu apê, onde dividia com 4 amigas e voltei pra casa dos meus pais. (Até então, não estava sentindo tanto, mas ao pegar minhas coisas e trazer de volta senti uma tristezinha estranha, ainda não entendi do que se trata, mas acho que em breve ou um dia, vou saber. Foi péssimo encontrar quem substituir, stress total pra todas, muita tensão. Que sa-co! mas achei e achei algumas pessoas! uhu! Menos mal. Saudades das meninas? Sim, vou sentir. Saudades da vida lá? Sim, vou sentir. Saudades da distância? Sim, vou sentir. Saudades da facilidades e da privacidade? Sim, vou sentir e muito. Mas ainda não é isso que me deixa estranha. Por que saí? Por falta de necessidade mesmo... e algumas otras cositas más... (Mas isso também cabe em outro post)
  • Tive encontros e desencontros com meu ex, de vez em quando presente, relacionamento. O que achei, inocentemente que não aconteceria mais, ao menos lutei para isso, acreditando fazer minha parte e cumprir com meus brios. Não adiantou muito, pois quando um quer dois podem se enrolar novamente... Tanto foi feito que nos revimos. Tive medo, mas não pude evitar. Fui caçada, esse é o termo. Foi legal. Chorei. Relembrei coisas, fiquei triste novamente, senti saudades de maneira sufocante de novo, quis ceder ao mesmo tempo que não quis, tive medo. Quis morrer e quis matar o sentimento que voltava a assombrar sem vazão. Apareceu de novo, fez o que quis, foi embora de novo, após causar estragos, após mecher com a paz que sensível estabelecia-se. Fez o que quis e...foi embora de novo... rs porque isso?????? Que droga, vontade de fazer uma merda daquelas! Porra, esse vazio de novo? Essa necessidade de novo? Essa solidão de novo? Essa falta de reciprocidade de novo? Essa dor, essa mágoa, essa mesmice, esses pesnamentos, essas vontades, aqueles carinhos... de novo? não, isso não foi de novo... Sério, o que mais eu tenho que fazer? SÓ ME FODO. COM! Porque eu só posso merecer. com! Por que eu sou toda errada mesmo. com? Please, um sinal de fumaça com respostas pra essa situação, outra encarnação talvez? Nossa, muito tempo! Pior que são 4 meses já, quase uma nova Aspen, quase não, praticamente e vejo que isso não passa, mesmo depois desse tempo...quanto tempo mais é preciso? Prova difícil essa da vida... ou seria aprovação? Procurar "porquês"? Não posso? Não adianta? Deixe-me por favor fazer ao menos isso, que é a unica parte que me cabe deste latifundio além de uma medalha de honra ao mérito pelo segundo lugar? afã 2
  • Me sentindo mal por algumas coisas. Por ausências onde devo e presenças onde não devo.
  • Percebi que sou foda, mas que só estou passando por momentos complicados, advindos de um longo período de desconstrução.
  • Percebi também que estou com muita vontade de viver vários tipos e experiências, que estou aberta e tranquiila, mas que só preciso viver.
  • Percebi também que viver às vezes é ficar quietinha no meu cantinho, tendo meu tempo, meu retiro, assumindo verdadeiramente o que sinto, sem fugir para multidões, baladas, músicas, luzes e pessoas. Que me respeitar e me compreender é fazer mais o que tenho vontade por mim, me deixando em momentos de solidão, reflexão e silêncio. Que nem sempre estar com amigos ajuda, embora eles sejam sim cruciais, em alguns momentos, me encontrar apenas comigo é a melhor das distrações. Que ter cautela é otimo, mas que se aventurar também é fundamental. Que sou mais dependente de algumas coisas que imaginava, mas que também descarto outras com uma facilidade que me assusta. Que não preciso ficar provando ou mostrando nada a ninguém, pois quem quiser que me siga, me conheça e me conquiste. Fico muito mais a vontade assim. (Sim precisei de estimulos, mas a conclusão esta ai). Que sou mais ariana que pensava.
  • That's it... Minha vida ta meio bagunçada no momento, digamos que esteja num momento de angústia, ansiosa, com medos do que esta por vir... Ah! Mas feliz com coisas pontuais, por exemplo, mandei uns e-mails pedindo artigos para uns doutores na áera que preciso pesquisar, doutores ingleses, e fui rapidamente atendida, digo rapidamente pois obtive respostas mais que esperadas dentro das mesmas 12h que solicitei o material! uhu! Good news, agora é continuar fazendo o que devo, ao invés de protelar, de esperar, de sofrer angústias incuráveis, sufocantes, de ter esperanças em algo que não sei mais nem se posso confiar... De sentir pena, de ficar parada, de só sentir, sem saber onde e quando vou chegar.
Bom, por isso não tenho atualizado aqui, minhas reflexões não estão digamos, românticas ou tão irônicas para garantir um certo humor às minhas escritas. Tenho lido "O diário de Anne Frank" "quen quen quen quen quen" beeemmm drama isso! rs Além dos periódicos da mono... (Outro drama! rsrsrs) Fase vai... Preciso de retiro, se pudesse me retirava daqui, do País logo, assim de repente, sem avisar, um dia ainda faço isso e fico "umbomlongotempomaiorqueumanofora" e um dia significa breve.

"Beijonãomeligaok?"

;)

"Mulher sem razão"

Cazuza
Composição: Cazuza / Dé / Bebel Gilberto
Voz: Adriana Calcanhoto

"Saia desta vida de migalhas
Desses homens que te tratam
Como um vento que passou

Caia na realidade, fada
Olha bem na minha cara
Me confessa que gostou
Do meu papo bom
Do meu jeito são
Do meu sarro, do meu som
Dos meus toques pra você mudar

Mulher sem razão
Ouve o teu homem
Ouve o teu coração
No final da tarde
Ouve aquela canção
Que não toca no rádio

Pára de fingir que não repara
Nas verdades que eu te falo
Dá um pouco de atenção

Parta, pegue um avião, reparta
Sonhar só não tá com nada
É uma festa na prisão

Nosso tempo é bom
Temos de montão
Deixa eu te levar então
Pra onde eu sei que a gente vai brilhar

Mulher sem razão
Ouve o teu homem
Ouve o teu coração
Batendo travado
Por ninguém e por nada
Na escuridão do quarto
Na escuridão do quarto"

"Segredos"

Frejat


(...)

"Procuro um amor
Que seja bom prá mim
Vou procurar
Eu vou até o fim...
(não vou procurar não...)

Pode ser que eu a encontre
Numa fila de cinema
Numa esquina
Ou numa mesa de bar...

E eu vou tratá-la bem
Prá que ela não tenha medo
Quando começar a conhecer
Os meus segredos...

Eu procuro um amor
Uma razão para viver
E as feridas dessa vida
Eu quero esquecer...

Pode ser que eu gagueje
Sem saber o que falar
Mas eu disfarço
E não saio sem ela de lá...

Procuro um amor
Que seja bom prá mim
Vou procurar
Eu vou até o fim..."