sexta-feira, 31 de julho de 2009

Leitura indicada de hoje:

Martha Medeiros - Doidas e Santas

"Poesia serve exatamente para a mesma coisa que serve uma vaca no meio da calçada de uma agitada metrópole (Cow Parade - São Paulo). Para alterar o curso do seu andar, para interromper um hábito, para evitar repetições, para provocar um estranhamento, para alegrar o seu dia, para fazê-lo pensar, para resgatá-lo do inferno que é viver todo santo dia sem senhum assombro, sem nenhum encatamento."

"Por que francamente, tem hora que cansa viver rodeado de arranha-ceus, com transito congestionado, com pessoas obvias, com converas inuteis e estando tao distante de mares, lagos e montanhas. Todo dia a gnte perde um pouquinho de nossa identidade por causa de medos padronizados e cobranças coletivas. Antes de descobrir qual é a nossa turma - seja a turma dos bem sucedidos, dos descolados, dos espertos - é bom estar agarrado ao que nos define, e isso a gente só vai descobrir se estiver em contato com nossos sentimentos mais primitivos. Não é preciso radicalizar, mas manter-se fiel à nossa verdade já é meio caminho andado."

"Diferença de idade não existe. A necessidade secreta de cada um é que destroi ilusões e constroi o que esta por vir."

"Santa mesmo, só a Nossa Senhora, mas cá entre nós, não é uma doideira o modo como ela engravidou? (Não se escandalize, não me manda e-mails, estou brin-can-do.)"

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